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A Tiróide é uma glândula que produz dois hormônios tiroideanos T4 e T3, sendo o T3 o hormônio ativo, para estimular nosso metabolismo ( todo T4 é convertido pelos órgãos do corpo em T3).
Localizada na porção inferior do pescoço é estimulada pelo hormônio TSH (Hormônio Tireoestimulante ) produzido pela hipófise (ou pituitária glândula próxima ao cérebro)
As doenças mais comuns da tiroide são : Hipotireoidismo, Hipertireoidismo e os Nódulos Tireoidianos.
HIPOTIREOIDISMO
A tireóide fica lenta e não produz quantidades suficientes de T3 e T4 , levando a sintomas como:
Cansaço, edema (inchaço) , queda de cabelo, sonolência e alterações menstruais.
Muitas vezes no início da doença não há sintomas perceptíveis (subclínico). A causa mais comum de hipotiroidismo é autoimune (Tiroidite de Hashimoto) aonde anticorpos m produzidos pelo próprio paciente diminuem a produção dos hormônios tiroideanos.
Tem componente genético e afeta mais pacientes do gênero feminino.
Outra causa de hipotiroidismo é pela retirada cirúrgica da tiroide. O tratamento é simples , desde que diagnosticado corretamente e requer acompanhamento.
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HIPERTIREOIDISMO
Aumento de hormônios tireoideanos levando a taquicardia , aumento do volume do pescoço, perda de peso, suor intenso, tremores, insônia e alterações menstruais.
A causa mais comum também é autoimune , doença de Basedow-Graves , cujo um dos sinais clínicos pode ser olhos saltados ( proptose ou exoftalmia).
O tratamento consiste em uso de medicamentos orais , iodo radiativo ou mais raramente cirurgia.
Outras causas de hipertiroidismo incluem: abuso de dosagem de medicamentos contendo T3 e/ou T4 e a tiroidite sub-aguda (de origem viral, sendo uma das causas a infecção por COVID-19).
NÓDULOS TIREOIDIANOS
Os Nódulos não são raros na tireóide, mas com quais devemos nos preocupar ?
Nódulos únicos, grandes, com micro calcificações e outras características peculiares observadas na ultrassonografia podem indicar maior chance de serem malignos. Nestes casos é indicado a biópsia (punção) dos nódulos suspeitos, feitas em laboratórios e não requerendo internação.
É importante a necessidade de avaliação individual de cada paciente e lembrar que nódulos em geral não afetam o funcionamento da tireóide. Mesmo em caso de malignidade, a chance de cura é grande através de cirurgia e em alguns casos faz-se necessário iodo radiativo.
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Publicado pelo Dr. Marcio Luiz Goulart – CRM-SP 83489 – RQE 25408 / RQE 25409